Silêncio
Silêncio
Para ouvir bater de asas
Aprender a respirar
Para que vire
Coragem
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Silêncio
Para ouvir bater de asas
Aprender a respirar
Para que vire
Coragem
O que me deu de parvoíce para aqui voltar hoje, são ciclos senhores!
Vai-se a ver, são pra-i sete anos da roda da vida, ou setenta... Tanto faz.
Tudo porque li um blog desconhecido ( não são todos? ) e comentei o escrito. Por aqui, visto que se chama " Rapariga com Sol " e não com brinco, sou livre a escrita também, não se restringe a escrita a mais nada senão debitar o que me apraz.
Quem quiser use, borrifo-me.
Há quantos anos voltou para casa o Pedro R D ? Pois aos mesmos que deixei de escrever neste blog.
Breve a vida, um dia encontramo-nos.
" Duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta "
Albert Einstein.
Quem foi o filho de "##### " que pintou a estátua de Padre António Vieira ? Hein... hein...? Queiram ou não, cada um por si continua com a mesma cor de pele, lógico. Ás riscas não conheço, agora estupidez humana não tem fim.
Constatação infalível: No fim vai ficar tudo igual, como é desde o principio do mundo. Eu sou branca, tu és negro, preto, ou lá como queiram. Por dentro somos iguais é certo, o que conta é a qualidade do coração é aí que o busílis conta e muito.
Hoje liguei a Televisão mais cedo. Tenho andado todo o dia a cantarolar, coisa rara em mim, está um Santo para cair do altar. Talvez por isso, liguei mais cedo a Televisão, devia estar à espera de um concerto, mas não....
O que vi foi uma tragédia, transformada em aproveitamento de uns quantos e mais não digo. Então lembrei-me de ti Maya Angelou, a vida tentou assassinar-te de muitas maneiras, mas tu decidis-te viver a vida como uma professora activista, como uma guerreira que luta por igualdade, tolerância e paz. Em comum temos o nome Marguerite, em comum temos a cor da alma e a sobrevivência num mundo de gente louca. "You Know Why the Caged Bird Sings" Eu também.
# MammilariaCamptotricha
Entro no quarto e encontro o homem; semblante pensativo e sorriso pardo.
Pergunto: Em que estás a Pensar ?
Resposta: Na Sofia Loren com uma camisola preta de gola alta !!!!
Virei costas e nem respondi, mas deve ter ficado trauma. Sempre que arrumo gavetas, encontro 4 ou 5 camisolas pretas de gola alta que nunca visto.
Parei a escrita. Fiz luto por alguém que partiu cedo demais, não conhecia pessoalmente, mas sabia do seu coração maior, a escrita sempre o revela.
Depois fui esquecendo até do blogue, isto de escrever tem fases, isto do silêncio quer-se interior, alheio ao ruído externo e que ruído por aí vai. Então falar de quê? Seria mau recomeçar com assuntos correntes destes dias de perfídia, angustia para muitos, eu acho melhor perfídia.
" Muita parra e pouca uva" U.S.A. a ferro e fogo a que se juntou a infeliz morte de Floyd, como se fosse o primeiro que nem será o último, puxei pela memória e cheguei até " Enterrem o meu coração na curva do rio" a maldição perdura, lutas sociais, raciais e tanto mais "Pouca parra e muita uva" uvinhas de drogas, armas, criminalidade, sujeira física e mental, álcool. Há temos de mudar este mundo, este estado de coisas. Sê tu a mudança que queres ver no mundo, e tu mudas ? E eu mudo?.Sobre o Covide 19, até que seja 21 ou 421? E da corrida desenfreada das multinacionais farmacêuticas a uma vacina que espero não ser obrigada a injectar no meu corpo ? Sim, da horrível merda que se vê nos mercados chineses ? Aquela gente come desde fezes, gafanhoto, gato, cão, morcego e estou em dúvida se não comerão o vizinho, bem esquartejadinho....
Má altura para recomeçar, isto de botar palavra...talvez plantas, florinhas da rua (!!) de casa, do jardim da vizinha.... comecei por mudar o Template.
Divertes-me, não é recente o fenómeno. Fico de meio sorriso divertido ao olhar os mesmos gestos de fingido espanto, boca aberta em ó como se não delirasses com elogios e te sentisses indigna deles. Mentira, adoras ser bajulada, és fanática dos teus gestos oblongos, arranques dramáticos desse corpo avantajado que Deus te deu. Fico a olhar o revirar das tuas mãos e lembro-me da bruxa de Into The Woods. O máximo que dou a título póstumo em relação ao teu amanhã é uma banana.
Não entendo esta dos dias marcados para ser algo. Também não compactuo nesse tal dia da mulher, me lembrar de outra senão eu.
Eu nunca quis igualdade com ninguém, muito menos com homens,somos diferentes e ainda bem que o somos e também não quero ser igual a outra mulher, porque cada uma por si é única e perfeita á sua maneira, cada uma com sua historia pessoal e todas juntas sendo um círculo centrado oculto e perfeito, que emerge do coração universal que nos envolve.
Dias da mulher, são todos os dias da minha vida, todos os passos, erros e alegrias, o riso os sonhos, os meus sonhos, que analisados á lupa gigante que nos observa, são presumo, um só com as demais. Ser respeitada na sua condição de Ser Mulher.
A EXALTAÇÃO DA PELE
Hoje quero com a violência da dádiva interdita.
Sem lírios e sem lagos
e sem o gesto vago
desprendido da mão que um sonho agita.
Existe a seiva. Existe o instinto. E existo eu
suspensa de mundos cintilantes pelas veias
metade fêmea metade mar como as sereias.
NATÁLIA CORREIA.
Ando aos poucos a convencer-me que estou velha. O meu infinito, fina-se no espaço limitado dos meus joelhos.
Para que conste, auto-medico-me e assim vivi saudavelmente e confortável nos últimos dez anos de vida, mas, desta vez, fui ao médico porque achaque sobre achaque custa.
Erro meu, má fortuna...Resultado da pesquisa:
Electrocardiograma, perfeito. Coração de miúda que sempre fui. Análise ao sangue, vermelho, viscoso quanto baste, nada errado a assinalar.
--Então boa tarde, fique bem, e passe por cá novamente daqui a três meses--
Dez anos, quer o Dr dizer, e como eu é que sou a dona dos achaques, abri o Simposium e auto-mediquei o corpo, sendo que para o espírito, fui buscar á estante a lírica de Camões.
Estou melhor obrigado.
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